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Em meio a crise provocada com Moro Bolsonaro busca apoio no que de pior existe na política

  • Foto do escritor: Amauri Bezerra
    Amauri Bezerra
  • 26 de abr. de 2020
  • 2 min de leitura

Deputados ligados à Bolsonaro já chama o povo pra ruas mas desta vez, contra o governo Da redação | 26 de abril de 2020

Roberto Jeferson Foto: O Globo/Reprodução RIO — Tão logo o ministro Sergio Moro pediu demissão do Ministério da Justiça e Segurança Pública, na última sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro e seus ministros receberam mensagens de dirigentes partidários do chamado centrão — bloco da Câmara que reúne legendas como PP, PL, Republicanos, PSD e PTB — parabenizando o governo pela saída do ex-juiz da Lava -Jato. Foi o resultado das iniciativas de aproximação entre Bolsonaro e figuras batizadas de “velha política”, tanto pela longevidade na carreira, quanto pelas denúncias e investigações criminais contra elas. Bolsonaro fez acenos a lideranças do centrão nas últimas semanas, abrindo espaço no seu governo para indicações do bloco. O presidente também se aconselhou com dirigentes ligados ao centrão, como o presidente nacional do PP, Ciro Nogueira (PI) e o deputado federal Arthur Lira (PP-AL), para quem gravou até um vídeo em tom amistoso. A aproximação tem o objetivo de construir uma base no Congresso Nacional, ponto frágil do governo desde o início da atual legislatura, em janeiro de 2019, e que foi aprofundada em meio ao racha no PSL — sigla abandonada pelo presidente em outubro passado — e à perda de popularidade de Bolsonaro nas ruas, segundo pesquisas de opinião. Lira, aliás, é visto como um dos candidatos favoritos de Bolsonaro para suceder Rodrigo Maia (DEM-RJ) no comando da Câmara. Segundo aliados do presidente, veio de Lira a ideia de devolver ao Palácio do Planalto as negociações sobre os comandos dos cargos do governo. No passado, os então articuladores do governo Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e Joice Hasselmann (PSL-SP) distribuíram os cargos em reuniões na casa de Maia. Agora, o governo volta a redistribuir os mesmos postos, mas em negociações dentro do Palácio do Planalto, em movimento que tem o objetivo de enfraquecer o presidente da Câmara. Lira tenta se fortalecer na disputa pelo comando da Casa e enfraquecer o nome apoiado por Maia, de Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). O alinhamento de Bolsonaro a políticos do centrão, porém, abre um flanco na narrativa adotada pelo presidente de ser um político “contra o sistema” e intolerante à corrupção. Líderes que vêm mantendo contato com Bolsonaro, como o deputado federal Marcos Pereira (Republicanos-SP), o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o presidente do PSD, Gilberto Kassab, tiveram amplo trânsito nos governos do PT e do MDB nos últimos anos. — Estou lutando contra o establishment. Continua não sendo fácil, mas hoje em dia já conto com muitos parlamentares dentro do Congresso que comungam desta tese, de vários partidos — disse Bolsonaro em pronunciamento na sexta. Após o discurso, uma das manifestações de apoio veio do ex-deputado Roberto Jefferson, cassado em 2005 por conta do mensalão e atual presidente nacional do PTB. Jefferson elogiou a demissão de Moro e afirmou que o ex-ministro cometeu uma “traição” a Bolsonaro.

Veja aqui os outros meliantes a quem Bolsonaro está se aliando Fotomontagem: Amajobe News/Reprodução #AmajobeNews

 
 
 

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