Coronavírus: por que é tão difícil ficar sem tocar o rosto?
- Amauri Bezerra
- 14 de mar. de 2020
- 2 min de leitura
Essa é uma das medidas mais importantes no combate ao vírus – e mesmo assim, é quase impossível deixar a mão longe da cara
Da redação | 14 de março de 2020

(Andersen Ross Photography Inc/Getty Images)
Nessa altura do campeonato, você já deve saber de cor e salteado quais sãos as medidas para prevenir o coronavírus: lavar bem as mãos, cobrar a boca ao tossir e espirrar, evitar contato com pessoas infectadas e, é claro, não tocar o rosto. O vírus entra no organismo por meio do nariz, boca e olhos. Evitar levar o vírus da mão para essas mucosas é uma das melhores medidas para não ficar doente.
Fácil falar. Ficar sem encostar no rosto é uma das recomendações mais difíceis de seguir. E esse não é um problema só entre a população “comum” – nem mesmo os especialistas e autoridades conseguem seguir o hábito à risca. Uma pesquisa feita em uma faculdade de medicina da Austrália verificou que os estudantes tocam o rosto, em média, 23 vezes durante uma aula de uma hora, ou uma vez a cada 2,5 minutos.
Mas por que é tão difícil ficar sem tocar no rosto? A prática parece contraintuitiva. Se o simples fato de tocar o rosto transmite milhares de germes para dentro do corpo, a seleção natural não deveria ter excluído esse hábito?
Não necessariamente. Na verdade, todos os animais mexem no rosto, seja com a pata ou esfregando a cara no chão ou em uma árvore. Os seres humanos são um dos poucos animais que possuem as mãos livres para essa atividade. Obviamente, não dá pra um quadrúpede desenvolver o mesmo hábito.
Fonte: Super Interessante
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